quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Cristão fiél compareca em todos os cultos de sua igreja

Qual é a importância em frequentar os cultos da igreja?
...E considerem-nos uns aos outros, para nos estimulamos à caridade e às boas obras; não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia", Hebreus 10:23-25.

1. É uma ordem de Deus.

Não é só um mero conselho. Não é algo optativo; é tão obrigatório quanto qualquer um dos mandamentos feitos por Ele.
É uma ordem de Deus a qual não se pode menosprezar ou dar desculpas a Deus. " Actos 14:16 e Rom 9:18. Ó homem, quem és tu afinal de contas? E quem é Deus?

2. É uma maneira de nos encorajarmos mutuamente:
"Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros".
A igreja é uma fábrica para Cristo, e todos os membros precisam estar nos seus postos. A igreja é uma escola de instrução espiritual e todos os seus membros devem ser alunos pontuais, assíduos e fiéis.
A igreja é um farol para Cristo e cada membro precisa deixar a sua luz brilhar diante dos homens, para que eles vejam suas boas obras e glorifiquem a Deus. Frequentando os cultos animo e sou animado, além de exteriorizar para o mundo o meu zelo e amor na comunhão com Deus e com os irmãos.
Negligenciar a frequência regular à igreja, e em todos os cultos, é a coisa mais ridícula e sem sentido que uma pessoa dita "cristã" pode fazer.
Cada membro deve sentir como obrigação estar presente na igreja, do mesmo modo que o pastor no púlpito. Não há nada que desanime mais o Pregador da Palavra do que enfrentar bancos vazios porque aqueles que os deviam ocupar tem outras motivações (convívio com a família, um treino ou jogo de futebol, um programa na TV, uma pequena e súbita dor de cabeça, um compromisso assumido fora da igreja sem anuência do pastor, uma actividade "espiritual" sem proveito para a igreja ou mesmo uma visita inopinada a outra igreja).
A ausência num ou noutro culto dos membros que tem Cristo no coração e na "boca" ferem a vontade de Deus com a sua renitência em considerarem mais importante as sua actividades para os outros do que para os seus irmãos da igreja local.
Escrevendo aos Coríntios, o grande apóstolo Paulo disse: "Ora, quando cheguei a Troás para pregar o evangelho de Cristo, não tive descanso no meu espírito, porque não achei ali meu irmão Tito...". Paulo sentia-se tão deprimido com a ausência de Tito, que não podia pregar. Por isso a ausência de um irmão num culto, decepa o coração dos restantes membros que o amam.
Ora se um membro falta a um dever para com seus irmãos e para com Deus está a pecar. (Porque pecado é tudo aquilo que desagrada a Deus).

3. Não pode haver igreja sem a frequência do povo.
A palavra "igreja" significa assembleia; e assembleia é uma congregação de pessoas. Se os membros não se reunirem todos - a igreja não está completa.
A igreja local é constituída por todos, mas todos os filhos de Deus (crianças, jovens e adultos). A ausência de um diminui o valor desta congregação. Se você for o faltoso perde o privilegio das bênçãos, da comunhão, da oferta e por vezes de algo inimaginável.
Recorde-se do que aconteceu com Tomé que perdeu a bênção de receber o Espírito Santo quando Jesus apareceu após ressuscitar. João 20.22.
Não peque... Ocupe sempre o seu banco para orar, louvar a Deus e entusiasmar a fraternidade da igreja.

Nota do editor: Deus nos chamou para sermos igreja e após o batismo o crente fica agregado a uma congregação local (Atos2.41) com todos os deveres e direitos.
Ora, a igreja de Cristo em cada lugar tem necessidade de comunhão, desenvolvimento na edificação, fidelidade e princípios doutrinários  na Palavra de Deus para crescer no seu testemunho, fé, consagração e valorização da Gloria de Deus, em família. Por isso basta a ausência de uma "Pedra viva" para que o Edifício sinta a sua falta.
Ora uma " pedra viva" nunca é dispensável, exceção àqueles que são chamados pelo Espírito Santo para uma tarefa especifica (Atos 13.1-3). Notemos que hoje muitos se auto-nomeiam e se consideram chamados para acções nunca citadas pelo Espírito de Deus