terça-feira, 26 de abril de 2011

O poder do PODER

Poder, fama e dinheiro parecem ser a trilogia perfeita para o sucesso. Engano, não só de raciocinio, mas também de ideologia ou talvez de uma  otica um tanto caotica para os tempos em que vivemos.

Poder, um valor tão corrosivo quanto catastrófico se dado a alguém em quem a sua base esta totalmente voltada para o egocentrismo e cuja meta resume-se a coisas futeis e nada voltadas para o social verdadeiro e sim para o que é televisivel.

Fama, pretenção de muitos, pois almejam o destaque dos seres humanos normais,  pois o destaque diantes das lentes eletronicas e lentes de olhos de um povo sofrido dão um certo sentido de poder, potencia, superioridade  e como esta dito acima tem suas consequencias um pouco danosas.

Dinheiro, ah o dinheiro..... Uma pobre junção do poder e fama que gera sensações ainda mais "poderosas" a aquele que é portador destas tres excelentes qualidades.

Nada contra qualquer uma destas tres bombas atomicas, apenas uma certa e receosa posição a qual prefiro colocar-me como mero observador, para não tornar-me um usurpador.

Mas o sucesso, ao contrario das tres qualidades acima conquista-se com um forte trabalho  e estrategias que as vezes nem é reconhecido e nem sequer divulgado ou admirado péla maioria das pessoas que sonham justamente com poder, fama e dinheiro.

Aos que almejam alcançar uma vida vem sucedida e com sucesso garantido, deixo aqui um versiculo biblico para que seja visto e revisto, avaliado e se possivel vivido na integra.

No livro de Lucas capitulo 12 , verso 31 diz assim, Mas buscai primeiro o reino de Deus, e estas coisas vos serão acrescentadas.

Em Cristo
Anilson Crivelaro

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Fé e confiança na palavra de Deus

Após uma longa noite de pesca mal sucedida, os futuros apóstolos Pedro e André estavam provavelmente exaustos e, por que não, desapontados. Desapontados por gastarem toda uma noite numa pesca sem nenhum peixe. Imagino que eles (e os demais que com eles estavam) eram pescadores experientes – apesar da possível pouca idade dos dois. Eles deviam conhecer bem aquele lago - afinal, ele nem era tão grande assim e, ademais, era muito utilizado para esse fim. Experientes como eram, deviam manejar bem seus instrumentos de trabalho – as redes, o barco, etc. -, habilidade não lhes faltava. No entanto, naquela noite algo frustrante lhes aconteceu. Apesar de todo o esforço, habilidade e experiência, nada foi pescado. Nada!


Pela manhã, já “penduravam” as redes quando, por providencia divina, Jesus aparecera. Parecia que tudo o que o Mestre queria era pregar a sua mensagem se utilizando do barco de Pedro como plataforma. No entanto, algo inusitado aconteceu. Jesus dá uma ordem a Pedro para que ele retorne ao mar alto e, mais uma vez, repita o gesto que durante toda a noite fora exaustivamente executado por ele e seus amigos, lançar a rede. Parecia algo sem sentido. “Lançar a rede, novamente? Que sentido faz isso? Que diferença fará? O mar não está para peixe!” – todas essas perguntas poderiam passar pela cabeça daqueles pescadores.

No entanto, Pedro, talvez encabulado, sem querer contrariar o Mestre, mas também sem poder deixar de dizer algo sobre aquela situação um tanto embaraçosa, parece advertir: “Senhor, tudo bem, eu farei isso. Porém, apenas gostaria de lembrar que já fizemos isso durante toda a noite e não adiantou muito, entende? Toda a noite! Não pegamos nada! Porém, sobre a tua palavra – e a responsabilidade é tua -, lançarei a rede.” Se estas palavras de Pedro em Lucas 5.4 expressam mesmo este sentimento, ele estava certíssimo - apesar da incredulidade. Desta vez, ele não confiaria em sua experiência, ou habilidade, ou mesmo em sua força para a realização do trabalho, porém, unicamente na palavra de Jesus. “Sobre tua palavra”, alicerçado nela, tomando-a por base, lançarei a rede. Este ato fez toda a diferença. Com um único arremesso ele pescou mais do que todos conseguiriam pescar em toda uma noite de trabalho bem sucedida.

O que podemos aprender desta experiência de Pedro? O que fazer em momentos de frustração e desânimo?

Em primeiro lugar, devemos reconhecer o quão impotentes somos. É necessário reconhecer que não dominamos a situação. Nossas forças se esvaem antes de terminar a obra. A aflição é um meio muito usado por Deus para nos conscientizar disto. Ela nos mostra que não podemos resolver tudo com a força de nossos braços. Então, quando levamos as mãos à cabeça e reconhecemos que não há mais nada que possamos fazer, Deus assume as rédeas da situação e o faz por nós. Por isso Paulo pôde dizer: “Quando estou fraco, então é que sou forte” (2 Co 12.10). Paulo sabia que a graça de Deus lhe bastava (cf. 2 Co 12.9).

Em segundo lugar, devemos manter uma atitude de humildade. Infelizmente, esta palavra parece cristalizada no linguajar cristão. Todos a usam, mas poucos parecem saber o que ela significa. Em suma, humildade não significa que o cristão deve se colocar mais baixo do que realmente é, mas reconhecer quão baixa é a sua condição diante de Deus. Somente após sermos humilhados, tendo o nosso idolatrado EU lançado ao pó, é que Deus demonstra seu amoroso favor e auxílio. Afinal, os fortes não precisam de ajuda, não é verdade? Um coração humilhado é um terreno fértil para o agir de Deus.

Por último, devemos depositar toda a nossa pequena fé em Cristo e Sua Palavra. Pedro fez isso: “sobre a tua palavra lançarei a rede”. Muitas vezes nos encontramos na mesma situação de Pedro. Há momentos na vida quando imaginamos não haver motivo algum na própria vida. Nestes momentos, tudo carece de sentido último. Nossos objetivos se furtam diante de nossos olhos e já não sabemos o porquê das coisas. Não sabemos se o que estamos construindo será útil amanhã ou se ficará jogado no esquecimento. Nestes instantes, o futuro se agiganta e nos assombra como as ânsias de uma morte em vida. O amanhã é incerto e desconhecido; inseguro e sem garantias. A ansiedade se apodera de nossa alma e nos aperta o coração com as algemas da incredulidade. Fé! Somente a fé pode nos manter firmes nestes momentos. O motivo deste vazio e temor é a falta de fé ou, o que é mais perigoso ainda, uma fé falsa.

O que fazer nestes momentos? A resposta nos é dada por Pedro: “sobre a tua palavra, lançarei a rede”. Devemos fazer o que Deus tem nos dado a fazer hoje sem receios dos resultados. Devemos não somente lançar nossos esforços sobre a palavra de Deus, mas também lançar a nós mesmos. Este jamais será “um salto no escuro”, pois já temos a garantia de que nossa esperança é como uma âncora jogada até o santíssimo lugar, onde o nosso Senhor Jesus Cristo vitorioso está assentado. Temos todas as promessas de Deus a nosso favor. Basta confiar em sua palavra.Quanto a mim, decidi, não quero mais tentar passar à frente de Deus. Cansei de usar minha armadura. Cansei de usar minha pequena força. Quero somente a de Deus. “Sobre tua palavra, lançarei a rede”. Amém

Em Cristo
Anilson Crivelaro
Comunidade Nova Geração

Um relato que ja tem mais de 2.000 anos!!!

Era dia no lago de Genesaré. Lavávamos as nossas redes e nossos barcos estavam atracados na praia. Estávamos exaustos, havíamos trabalhado a noite toda e não pescamos nada.

Avistamos um homem que caminhava em meio a um alvoroço.
Pessoas o apertavam como se quisessem algo. Aproximando-se de nós ele disse a mim: Por favor, entre no barco, vamos nos afastar um pouco da praia.
 Mesmo sem entender, resolvi atender o pedido. Ele se assentou e começou a falar a multidão.

As palavras daquele homem me chamaram a atenção. Não eram frases soltas de um discurso improvisado e nem eram frases muito bem colocadas de um discurso ensaiado. Eram ensinamentos. Lembrei-me que dia desses havia ouvido sobre Jesus, um homem que ensinava sobre a palavra de Deus. Pensei: Seria este homem? Que privilégio O receber em meu barco. Eu estava maravilhado!

O homem acabou o seu ensino e novamente dirigiu-me a palavra: Faze-te ao largo, e lance as suas redes para pescar (Lc.5.4). Até tentei resistir dizendo que havia trabalhado a noite toda sem ter resultado. Mas por fim, chamei-O de Mestre e disse: Firmado em tuas palavras lançarei as redes. Eu lancei as redes não por insistência, mas por obediência e o resultado me espantou. Desta vez elas ficaram tão cheias que começaram a rasgar-se! Fizemos gestos pedindo ajuda aos companheiros, que vieram em outro barco. Rapidamente retiramos os peixes e quando nos demos conta os barcos estavam lotados e quase se afundaram.

Caí de joelhos diante do homem. Minha certeza era: Este é Jesus, o Filho de Deus, aquele de quem as profecias falavam. Disse eu: Senhor, afasta-te de mim, porque sou pecador. Estava admirado e pasmo como meus companheiros: Tiago e João, os filhos Zebedeu.

Entretanto ele olhou para nós com um olhar que penetravam nossos corações e proferiu estas palavras: “Não temais; doravante serás pescador de homens.” (Lc.5.10). Chegando a praia nossa reação foi conjunta. Arrastamos os barcos e largamos tudo para segui-Lo.

A lição que aprendi: Na presença de Jesus, não existe enfado que possa impedir de obedecê-Lo, pois ele nos ordena para que grandes conquistas sejam realizadas.”

Em Cristo
Anilson Crivelaro